O repertório de “Bluchanga” promove um passeio por diferentes períodos da carreira de Donato. Ele assina sozinho seis faixas, incluindo dois temas criados nos anos 1960 que continuavam inéditos (“Trident” e “Uma para o Duke”); faz duas homenagens a amigos e gigantes do jazz que tinham partido recentemente, “The Mohican and the Great Spirit” (composição de Horace Silver, que nos deixou em junho de 2014) e “Morning” (de Clare Fischer, morto em janeiro de 2012); e ainda retoma uma música da dupla de amigos bossa-novistas Tita & Edson Lobo, “Uma benção” (que fora gravada no CD “João Donato reencontra Tita”, em 2004).
Faixa que dá título e abre o álbum, “Bluchanga” foi composta por Donato durante seu período de quase dois anos no grupo do percussionista cubano radicado nos EUA Mongo Santamaria. O nome é um silogismo que ele criou a partir de “blue-charanga”, homenageando a Orquestra Sabrosa de Mongo, sendo “charanga” a forma como os cubanos chamavam suas orquestras típicas. Em 1962, “Bluchanga” foi escolhida pelo percussionista para abrir o disco “Mighty Mongo”; também abrindo o ao vivo “At The Blackhawk”. Logo em seguida, seria regravada no Brasil pelo compositor, em “A bossa muito moderna de João Donato e seu Trio” (1963).
As duas até então inéditas estavam num caderno de composições que Donato guardava desde 1966. “Trident” é uma referência ao restaurante e bar de mesmo nome em Sausalito (em São Francisco) no qual ele tocou com seu trio naquele ano, em show que contava com a participação especial de Chet Baker. A temporada seguia muito bem, mas, após algumas semanas, o trompetista perdeu os dentes da frente após uma briga com traficantes, sendo substituído à altura por outro grande jazzman amigo de Donato, o saxofonista Bud Shank. Dramas à parte, “Trident” mantém o espírito alegre e de descobertas que pautava a Califórnia da época, quando o movimento hippie dava seus primeiros passos e o brasileiro flanava com seu piano pelos EUA. Já “Uma para o Duke” revela a paixão de Donato pela obra do pianista e band leader Duke Ellington.
(Antônio Carlos Miguel, trecho do texto de divulgação).

Com João Donato (piano), Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (contrabaixo), Sidinho Moreira (percussão), Leo Amuedo (guitarra e violão), Ricardo Pontes (sax alto e flauta) e José Arimatea (flugelhorn e trompete).

Formato: CD
Lançamento: 2017
Selo: Mills
Cód. barras: 7898600090278

Músicas:
1- Bluchanga (João Donato)
2- Uma Benção (Tita Lobo)
3- Lua Dourada (João Donato / Fausto Nilo)
4- Não Tem Nada Não (João Donato/ Marcos Valle / Eumir Deodato)
5- Nua Idéia (Leila XII) (João Donato / Caetano Veloso)
6- The Mohican And THe Great Spirit (Horace Silver)
7- Trident (João Donato)
8- Uma Para o Duke (João Donato)
9- Morning (Clare Fischer)
10- Malandro (João Donato)
11- Capricorn (João Donato)
12- Rio Branco (João Donato)

 

CD João Donato - Bluchanga

R$38,00
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O repertório de “Bluchanga” promove um passeio por diferentes períodos da carreira de Donato. Ele assina sozinho seis faixas, incluindo dois temas criados nos anos 1960 que continuavam inéditos (“Trident” e “Uma para o Duke”); faz duas homenagens a amigos e gigantes do jazz que tinham partido recentemente, “The Mohican and the Great Spirit” (composição de Horace Silver, que nos deixou em junho de 2014) e “Morning” (de Clare Fischer, morto em janeiro de 2012); e ainda retoma uma música da dupla de amigos bossa-novistas Tita & Edson Lobo, “Uma benção” (que fora gravada no CD “João Donato reencontra Tita”, em 2004).
Faixa que dá título e abre o álbum, “Bluchanga” foi composta por Donato durante seu período de quase dois anos no grupo do percussionista cubano radicado nos EUA Mongo Santamaria. O nome é um silogismo que ele criou a partir de “blue-charanga”, homenageando a Orquestra Sabrosa de Mongo, sendo “charanga” a forma como os cubanos chamavam suas orquestras típicas. Em 1962, “Bluchanga” foi escolhida pelo percussionista para abrir o disco “Mighty Mongo”; também abrindo o ao vivo “At The Blackhawk”. Logo em seguida, seria regravada no Brasil pelo compositor, em “A bossa muito moderna de João Donato e seu Trio” (1963).
As duas até então inéditas estavam num caderno de composições que Donato guardava desde 1966. “Trident” é uma referência ao restaurante e bar de mesmo nome em Sausalito (em São Francisco) no qual ele tocou com seu trio naquele ano, em show que contava com a participação especial de Chet Baker. A temporada seguia muito bem, mas, após algumas semanas, o trompetista perdeu os dentes da frente após uma briga com traficantes, sendo substituído à altura por outro grande jazzman amigo de Donato, o saxofonista Bud Shank. Dramas à parte, “Trident” mantém o espírito alegre e de descobertas que pautava a Califórnia da época, quando o movimento hippie dava seus primeiros passos e o brasileiro flanava com seu piano pelos EUA. Já “Uma para o Duke” revela a paixão de Donato pela obra do pianista e band leader Duke Ellington.
(Antônio Carlos Miguel, trecho do texto de divulgação).

Com João Donato (piano), Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (contrabaixo), Sidinho Moreira (percussão), Leo Amuedo (guitarra e violão), Ricardo Pontes (sax alto e flauta) e José Arimatea (flugelhorn e trompete).

Formato: CD
Lançamento: 2017
Selo: Mills
Cód. barras: 7898600090278

Músicas:
1- Bluchanga (João Donato)
2- Uma Benção (Tita Lobo)
3- Lua Dourada (João Donato / Fausto Nilo)
4- Não Tem Nada Não (João Donato/ Marcos Valle / Eumir Deodato)
5- Nua Idéia (Leila XII) (João Donato / Caetano Veloso)
6- The Mohican And THe Great Spirit (Horace Silver)
7- Trident (João Donato)
8- Uma Para o Duke (João Donato)
9- Morning (Clare Fischer)
10- Malandro (João Donato)
11- Capricorn (João Donato)
12- Rio Branco (João Donato)